O número só valoriza o feito conseguido por cientistas alemães que dominaram completamente um feixe de luz, parando seus fótons no espaço, como se o próprio tempo estivesse parado.
Durante 60 segundos eles conseguiram armazenar a energia dentro de um cristal. A experiência é considerada um salto evolutivo que pode ter consequências a nível da computação quântica.
O resultado tem ainda mais importância tendo em conta que durante um minuto o elemento mais rápido de que há conhecimento ficou imóvel.
O tempo em que a luz esteve parada dentro do cristal teria sido suficiente para percorrer cerca de 18 milhões de quilômetros na velocidade normal.
O feito foi conseguido através da abertura de um espaço num cristal opaco com a ajuda de um laser, onde foi depois transmitido o feixe de luz.
Desta forma a luz entrou no cristal e ficou procurando uma brecha por onde sair até que os cientistas da Universidade de Darmstadt lhe abrissem uma passagem.
O cristal estava congelado em temperaturas abaixo de – 230 graus celsius e preservou a informação que existia no feixe de luz: três linhas horizontais como se pode ver na imagem abaixo:
Com o passar do tempo o registro da informação foi perdendo força mas ao fim de 60 segundos ainda era visível a “mensagem”.
Esta tecnologia, aplicada numa escala reduzida e prolongada pode ajudar a transmitir informação a grandes velocidades — que seriam depois paradas e analisadas.
Esta não é a primeira vez que a luz foi imobilizada por completo. No início do ano um outro grupo de investigadores tinha conseguido imobilizar a energia durante 16 segundos.
Todavia, o valor já é até considerado desprezível em comparação à proeza realizada agora pelos físicos alemães.
Com InforSalvador
Matéria Incógnita
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