Contos eróticos – Livros e Sexo
Fonte: Meu Doce Veneno, conto da leitora Bárbara
Na sua visita à minha casa, te levei pro quarto com o pretexto de te mostrar minha biblioteca. De shortinho e camiseta, com você me devorando com os olhos desde que chegou, me debrucei pra alcançar a prateleira de baixo. Van Gogh. Pedi que sentasse na cama. “Quero te mostrar uma coisa”, e você obedeceu, não sem antes dizer sorrindo, “Pensei bobagem”.
Me sentei no chão, na sua frente, com as pernas abertas e dobradas, e o livro aberto no chão, entre elas. E falei, falei muito. Sobre o artista, a obra, tudo. Mas você parecia não me ouvir. Sua atenção estava totalmente voltada pro contorno do meu sexo que o short entregava, e sua expressão era a de alguém tomado pelo tesão. Aquele olhar de “vou arrancar sua roupa e te comer agora!”, do qual senti tanta saudade. Parei de falar e você finalmente me olhou nos olhos, como que saindo de um transe. “Você não tava olhando pro quadro”, disse em tom repressivo mas com um sorriso safado. “Não, não tava olhando pro quadro”, você confirmou resignado, sem parar de me olhar, levando uma das mãos pro pau. Nem precisava ajeitá-lo na calça pra chamar minha atenção: já dava pra ver que estava deliciosamente duro, e talvez até já pulsava por mim.
“Não, não tava. Tava olhando pra cá”, e com uma das mãos me toquei por cima do short, marcando ainda mais o contorno do que te chamava tanto a atenção. Olhava pra minha mão me tocando por cima do short e me acariciava vagarosamente, como se você nem estivesse ali, pra depois te olhar como se tivesse me dado conta da sua presença só naquele momento, e te via olhando fixamente pra mim, pra minha mão acariciando meu sexo por cima da roupa, enquanto mordia o lábio e também se tocava, apertando o pau duro na calça. Sem dizer mais nada, fechei o livro, o tirei do caminho, fiquei de quatro na sua frente e engatinhei até você, parando entre suas pernas e, ajoelhada entre elas, comecei a acariciar seu pau por cima da calça, enquanto te olhava. Grande, grosso e duríssimo, do jeito que eu gostava de senti-lo roçando na minha bunda quando íamos juntos de trem pro trabalho. Você me olhava enquanto eu abria seu zíper e – desajeitadamente, diga-se – desvencilhava seu pau da cueca. “Finalmente”, foi a única coisa que consegui dizer antes de começar a te chupar.
Pegando com cuidado, com as pontas dos dedos, lambi da base até a cabecinha, uma, duas, três vezes. Roçava os lábios subindo e descendo pelo seu pau, e terminava sempre com um beijo molhado e chupado na ponta, passando a língua na cabeça, contornando, molhando bem, até que comecei a sugá-lo pra dentro devagar. Seu pau entrando todo na minha boca, vagarosamente, quando você, sem poder mais se conter, me agarrou pelos cabelos, veio com os quadris de encontro à minha boca e meteu o pau fundo na minha garganta, me segurando nessa posição até me sentir engasgar. Minha saliva escorria pelo seu pau: sempre te disse o quanto ele me dá água na boca. Chupava vigorosamente, engolindo seu pau com vontade, enquanto me tocava sob o short e a calcinha com uma das mãos. Com a outra, acariciava suas bolas, e depois te masturbava enquanto as lambia e chupava. Você juntou meus cabelos num rabo de cavalo e ditava o ritmo das chupadas me segurando firme por ele. “Isso, me engole putinha”, você dizia baixinho, enquanto eu chupava, engolia, num ritmo forte, gemendo com ele na boca enquanto me masturbava e sua outra mão tocava meu seio por baixo da camiseta.
Tirei a camiseta com sua ajuda. Você aproveitou pra acariciar meus seios. Apertou, chupou, mordiscou, enquanto eu batia punheta pra você. Depois de nos beijarmos demoradamente – beijo chupado, molhado, sua língua toda na minha boca (que saudade da sua boca!) – voltei a chupar seu pau delicioso. O sentia pulsar na minha boca, já sentia a prévia do gozo a cada chupada. Diminuí o ritmo mas ainda sugava forte, enfiava todo na boca e tirava, chupando a cabecinha enquanto espalhava a saliva batendo uma pra você. Até que não resisti e pedi:”me come”. Precisava sentir seu pau dentro de mim urgentemente, e você sabe que já tínhamos esperado demais por esse momento. “Como” foi tudo o que você disse, enquanto me colocava de quatro na cama. Tirou minha calcinha e me debrucei na cama pra ficar empinada pra você. “Gostosa…Putinha gostosa”, você dizia, e suas mãos apertavam minha bunda. “Isso, fica empinadinha pro seu macho”, e ao me empinar o máximo que pude e afastar bem as pernas, senti sua língua quente na minha buceta lambuzada de tanto tesão, me fazendo estremecer. Gemi alto, e você intensificou as lambidas, as chupadas, enquanto me segurava pelos quadris. “Sei que você quer meu pau”, e eu dizia que sim, era seu pau que eu queria, queria muito. E você atendeu meu pedido, primeiro passando a cabecinha por toda minha buceta, acariciando meu clitóris com seu pau, e depois colocando ele devagar, pra que eu aproveitasse cada centímetro. Com seu pau todo dentro, fundo, rebolei e fui de encontro ao seu corpo, me movimentando pra frente e pra trás, enquanto você só assistia seu pau entrando e saindo cada vez mais lambuzado de dentro de mim. Até que me segurou firme pelos cabelos e começou a meter com força, fodendo essa sua putinha do jeito que ela sempre quis desde que te beijou pela primeira vez. E eu gemia cada vez mais alto, pedindo mais, pedindo pra você me comer com força. “Isso, chama meu nome! Grita, putinha! Grita!”. Não demorou muito pra que eu gozasse no seu pau, e você pudesse me sentir contraindo, apertando a buceta em torno dele. Relaxada com o orgasmo, fui deslizando na cama, e você deitou em cima de mim pra me comer de bruços, do jeito que sei que você gosta.
Afastando minhas pernas com as suas, meteu fundo e recomeçou. Mordia minha orelha, puxava meus cabelos, enquanto socava com força. “Goza pra sua putinha, goza”, e eu sentia sua respiração ofegante na minha nuca, você gemendo cada vez mais, denunciando o orgasmo que não tardaria a vir. Quis gozar de novo, junto com você, e passei a mão por baixo do meu corpo pra me tocar enquanto você metia. Com a bunda empinada enquanto me masturbava, gemia alto a medida que seu ritmo aumentava. Me tocava na mesma velocidade, mexendo os quadris e contraindo a buceta pro gozo vir rápido, junto com o seu. Pouco antes de gozar novamente, ouvi seu gemido mais alto, longo; seu “Vou gozar!” saiu por entre os dentes e pude sentir o líquido quente dentro de mim. Extasiado, relaxou o corpo sobre o meu e ainda ficamos assim por um tempo, não sei dizer quanto. Distraída pelas batidas aceleradíssimas do seu coração, que eu sentia bater nas minhas costas, meu pensamento era que o destino tinha falhado na tentativa de nos separar, pois pelo menos ali, naquele momento, não só seu corpo, mas seu coração também era meu.
— Bárbara.
asbiritas
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